sábado, 20 de agosto de 2011

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS









Oração principal: é um tipo de oração que no período não exerce nenhuma função sintática e tem associada a si uma oração subordinada.

Oração subordinada: é toda oração que se associa a uma oração principal e exerce uma função sintática (sujeito, objeto, adjunto adverbial etc.) em relação à oração principal.

As orações subordinadas classificam-se, de acordo com seu valor ou função, em:





Orações subordinadas substantivas
Inicialmente, diga-se que são aquelas orações subordinadas que exercem as seguintes funções: sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicado nominal e aposto,exemplos:

Insinuou nada conhecer.

Pediu que se fizesse silêncio











Orações subordinadas adjetivas

A oração que modifica um substantivo de outra oração é denominada oração subordinada adjetiva. Em geral, tais orações são introduzidas por pronome relativo. Exemplo:


O garoto que era risonho tornou-se um garoto sisudo.














Orações subordinadas adverbiais

Um terceiro tipo de orações subordinadas são as adverbiais, isto é, aquelas que equivalem a advérbios em relação a outra oração.

Os adjuntos adverbiais são termos acessórios das orações; são determinantes. Os determinantes adverbiais acrescentam "ao predicado o esclarecimento de lugar, tempo, modo etc."

Almoçarei ao meio-dia.

Chegaram aqui as embarcações.

Ontem choveu.

Aquele homem caminha com dificuldade.

Tu te exprimes muito bem.

São, portanto, os adjuntos adverbiais expressões que acrescentam circunstâncias aos fatos expressos.

Recorde-se também que as orações reduzidas às vezes indicam circunstâncias que caracterizam e restringem o sentido do verbo:


Não te emprestarei dinheiro para gastares com bijuterias. (adverbial final reduzida de infinitivo)

Chegando ao teatro, comprei os ingressos. (subordinada adverbial temporal reduzida de gerúndio)
Terminado o jogo, voltei pra casa. (subordinada adverbial temporal reduzida de particípio)


As orações subordinadas adverbiais são dos seguintes tipos: causais, comparativas, consecutivas, concessivas, condicionais, conformativas, finais, proporcionais e temporais.


1ª. Causais: são aquelas que modificam a oração principal apresentando uma circunstância de causa, isto é, respondem à pergunta "por quê?" feita à oração principal. Exemplos:


Carlos saiu porque precisava.

Amadeu não saiu porque estava frio.

Nilo Lusa deixou o magistério porquanto sua saúde era precária.


São conjunções causais: porque, que, porquanto, visto que, por isso que, como, visto como, uma vez que, já que, pois que.


2ª. Comparativas: são aquelas que correspondem ao segundo termo de uma comparação. Exemplos:


Marisa é tão boa digitadora quanto Teresa

"A preguiça gasta a vida como a ferrugem consome o ferro"


São conjunções comparativas: como, mais do que, assim como, bem como, que nem (como), tanto quanto.


3ª. Consecutivas: são aquelas que são introduzidas por um termo intensivo que vem em seguida à oração principal, acrescentando-lhe idéias e explicações, ou completando-a, ou tirando uma conclusão. Exemplos:


O Plano de Estabilização Econômica foi tão cercado de flores de todos os lados que não percebemos suas conseqüências menos interessantes.

Onde estás, Eliana, que não te vejo!

Otávio bebia tanto que morreu afogado no seu próprio vômito.

Faça seu trabalho de tal modo que não venha a lastimar-se do resultado que dele possa advir.


São conjunções consecutivas: (tanto) que, (tão) que, (de tal forma) que.


4ª. Concessivas: são aquelas que se caracterizam pela idéia de concessão que transmitem à oração principal. Exemplos:


Ainda que faça frio, o jogo realizará.

Cristiano foi ao parque, embora estivesse chovendo.

Ainda que eu falasse a língua dos homens e falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.


São conjunções concessivas: embora, posto que, se bem que, ainda que, sempre que, desde que, conquanto, mesmo que, por pouco que, por muito que.


5ª. Condicionais: são aquelas que se caracterizam por transmitir idéias de condição à oração principal. Exemplos:


Se o filme for ruim, sairei do cinema.

Caso tivesse realizado as obras necessárias, não teria perdido a eleição.


São conjunções condicionais: se, salvo se, senão, caso, desde que, exceto se, contanto que, a menos que, sem que, uma vez que, sempre que.


6ª. Conformativas: são aquelas que indicam o modo como ocorreu a ação expressa na oração principal. Exemplos:


Conforme as últimas notícias, o mundo corre risco de uma guerra generalizada.

Realizei seus desejos como você me havia sugerido.

Escrevi carta burocrática, segundo o estilo oficial estabelece.


São conjunções conformativas: de modo que, assim como, bem como, de maneira que, de sorte que, de forma que, do mesmo modo que, segundo conforme.


7ª. Finais: são aquelas que indicam o fim ou finalidade à oração principal. Exemplos:


É preciso que haja políticos de concepções liberais extremadas para que os conservadores não reduzam os homens a títeres.

Acenei-lhe para que silenciasse.

Antônio Carlos falou baixinho a fim de que não fosse percebida sua revolta.


São conjunções subordinativas finais: para que, a fim de que.


8ª. Proporcionais: são aquelas que transmitem idéia de proporcionalidade à idéia principal. Exemplos:


À proporção que o tempo passa, a agonia recrudesce.

O barulho de algazarra aumenta à medida que se aproxima das crianças.


São conjunções subordinativas proporcionais: à medida que, à proporção que, ao passo que.


9ª. Temporais: são aquelas que indicam relação de tempo naquilo que se refere à ação expressa pela oração principal. Exemplos:


Enquanto leio poesia, recupero o equilíbrio emocional.

Cada vez que eu penso, te sinto, te vejo...


São conjunções subordinadas temporais: quando, enquanto, agora que, logo que, desde que, assim que, tanto que, apenas, antes que, até que, sempre que, depois que, cada vez que.

FONTE:http://www.algosobre.com.br